Sabem quem foi Dom Quixote de la mancha ??
Se não sabem eu digo, se sabem eu relembro;
Quixote foi (supostamente) um cavaleiro que acompanhado da seu inseparavel amigo/servo Sancho percorria a Espanha do seculo troca o passo (ano 16o5) armado de sua lança e montado no seu cavalo(de nome Rocinante) , onde lutava contra uns supostos demonios e cavaleiros armados de valentia (pobres moinhos), onde um representa o valor ideal, a vida sonhada e outro a vida real, claro o bom senso, Quixote e Sancho respectivamente...
Ora eu sinto-me um pouco como o Quixote, mas numa vida de Sancho, ou seja;
vou vivendo uma vida lutando e sonhando por uma outra dificil (quiçá impossivel) de alcançar.
eu, tambem luto contra alguns demonios, que embora os creia reais serão então imaginários apenas, nesta minha loucura de uma luta incessante pergunto-me por vezes se terá um fim, não que seja necessario (as guerras da america tambem não têm uma razão assim tão valida), mas se será por uma questão de lógica, moral ou apenas sentimental (fico-me pela última).
eu tambem procuro justificar-me a mim próprio, das minhas acções, dos meus pensamentos e sonhos ou desejos...
Mas eu não tenho um Sancho que me acompanhe, não tenho quem me chame á razão (ou talvez tenha, mas penso que estarão loucos) ,
quem me diz a mim que os fantasmas que eu enfrento ou julgo enfrentar (Quixote enfrentava-se com os moinhos aos quais chamava de Demónios), quem me diz que esses fantasmas não são mais do que apenas os meus próprios receios? Os meus medos?
Sim admito; eu tambem tenho medo e receio, por vezes até mesmo de me levantar de manhã, ou de falar com um desconhecido (ás vezes até com os conhecidos)
mas... quem não tem medos ou receios?? Quem não receia falhar na vida?? (não é para responder, é só para pensar)
eu tenho medo e sinto-me só,
não só de amigos, mulheres ou de multidões, sinto falta e saudades...
De uma pessoa...
a quem nunca disse quanto lhe queria bem...
o quanto lhe admirava...
a falta que me faz... apesar de nunca ter sido unido que nem unha e carne,
ele sim, sem o saber era o meu Sancho
ele que me chamava á razão, e tambem ma dava, quando era caso disso
e eu nunca lho agradeci...
mas acho que ainda o posso fazer
OBRIGADO pai.
1 comentário:
Bonito texto!
Por vezes escapa-nos a maior fortuna por entre os dedos por estarmos cegos
Força nas canetas!
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