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Uma vida... na estrada.
reflexões, historias, acontecimentos, desabafos; uma vida!

uma vida...
por vezes ate pensada como perdida;
mas sempre vivida!!
se bem aproveitada ou não;
isso já é outra discussão!!
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. Digam o que disserem!!! Sou como sou; não como querem que eu seja!!!.-.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Espanha, querida Espanha


Espanha...

querida mas não hoje

mais uma tarde de seca, ainda por cima hoje,

logo hoje que tive que levantar cedo, mas mesmo cedo, ja eram 6H30, isso para mim é practicamente cedissimo, mas não posso usar estas palavras caras porque estamos em tempo de contenção de despesas, não sei muito bem o que é isso mas ouvi de uns politicos e deve ser algo de ganhar dinheiro senão eles não falavam assim tão contentes do assunto, acho eu...

mas voltando ao assunto, sempre a desviar, até parece as estradas, por causa do raio das obras, de melhoramento dizem eles, e nós só vemos cada vez mais buracos, onde é que eu ia mesmo??!

Ah ja sei...

Pois, levantei-me eu cedo, para fazer uns quantos quilometros, ate Alcalá de Guadaira, pa quem conhece arredores de Sevilla, pa quem não conhece já fica com mais uma informação, lá chego eu ao local, não sem antes ter que telefonar para lá, estes tipos devem pensar que por ter GPS sou um advinho, dão as moradas como se fosse já aqui no café ao lado, bem , mas lá liguei e aponto á tal rua 14, eu que chego com uma hora de atraso (esta semana bastou a primeira vez, depois foi por habito), e para meu espanto diz o tipo( desculpem, o senhor) que vou ter que esperar, e contra ordens destas a unica coisa a fazer é reclamar, mas nunca vale de nada e por vezes ainda é pior, e esperei.

Esperei e quase que deseperava, depois de 2,5 horas lá vem o tipo (desculpem de novo, o senhor) e diz que vão, friso, vão descarregar, eu já a modos que pó contente aponto a traseira (a do camião, já estavam a pensar o quê?) e lá meto onde eles querem, sim porque tem que ser onde os tipos (senhores eu sei, mas esqueço e não dá para apagar) querem, e instalo-me confortavelmente, no meu escritorio diante do meu pc, quando me apronto para meter o dedo na primeira tecla (já escrevo com dois dedos, quando me canso de um, troco para o outro) batem-me á porta, informando-me de que, eu, a minha pessoa tem que puxar pelo cabedal, mostrar que os musculos ainda cá estão, e meter mão ao transpaletes para ajudar na descarga ( aqui há uma discordância do termo ajudar, ajudar para mim exige mais que uma pessoa, mas só me vi a mim), ou seja o senhor (desta vez até escrevi bem á primeira) com o empilhador, vulga carretilla sentadito, e eu que devia (digo bem, devia) descansar tenho que puxar pelas paletes, e feitas as contas a 38 cent cada palete até que nem vale o esforço, mas, sempre fica o carro vazio sem problemas por aí além.

O pior, sim o pior é que como fiquei cansado depois desse esforço e o meu chefe deve ter adivinhado, espetou-me umas horas de seca para me ir habituando á ideia,

á ideia de estar parado, informações passados no momento pelo telefone, e, espanto meu, posso descansar mais um bocadinho, é como quem diz, faço mais uma horita de trabalho (coisa pouca) e descanso até domingo, á tarde...

Conclusão, já que hoje sequei o bacalhau, amanha vou fazer turismo, agrario possivelmente visto que isto é uma povoação pequena.


Imagem do dia: um poste de um novo estilo, eu desconhecia

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